quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Guitarra e violão....

Iniciei minhas aulas de violão aos 13 anos. Eram horríveis no começo, mas depois foram melhorando. 
Comecei a dar mai atenção a bandas e músicos consagrados ["dar mais atenção" pq eu já ouvia eles por tabela. culpa de mama e de papa]. Queen, ABBA, Scorpions, Aerosmith, Ray Charles, Eric Clapton, Rolling Stones, Beatles, B.B. King, epav....[e por aí vai...]
Dei mais valor ao instrumento. Mas não deixei de ter a ambição de saber tocar guitarra.
Não é muito diferente de violão. O que conta na guitarra mesmo é o solo e os efeitos.
Meu pai e um amigo dele, Raul, me apresentaram o Guns N' Roses. Me fascinei pelos solos do Slash e pela harmonia de palco da banda. A vontade de tocar guitarra cresceu. Raul me emprestou uma guitarra e um amplificador dele. Uma Lespaul Michael e um cubo Meteoro. Pra mim foi o clímax. Ter uma guitarra do mesmo modelo dos grandes nomes do Rock foi simplesmente magnífico.
Ai sim me dediquei aos estudos da música. No meio desses estudos o Raul decidiu dar-me de presente os objetos acima citados.
Me formei na escolinha de musica, junto com meu parceiro Vinicius, como guitarrista intermediário. Na época foi um evento glorioso.
Festivais de musica surgiram como flores num jardim de "vontade de fazer musica"
Eu e Vinicius formamos uma banda com pretensões de ganhar o nosso 1° festival.
Reza a lenda que, meninos de uma banda concorrente, ao assistiram meu ensaio com o Vinicius, desistiram imediatamente do festival. Na época achei o máximo isso, mas hoje penso e vejo que eu era muito competitivo.
Ganhamos o festival. Desfizemos a banda. Formamos outra, agora com Renan. Participamos de outro festival. Minha banda não ganhou, mas ganhei o título, inesperado, de melhor guitarrista da noite. 
Surgiu outro festival. Achamos a Taynah. Perdemos um festival, mas ganhamos o outro. 
Fizemos nosso nome em Cacoal, cidade natal da MegaDrive. Não tínhamos muitos fãs. Eram todos nossos amigos e familiares. A banda acabou. Praticamente todos os integrantes migraram para construir carreira [ou ñ],  em faculdades de outras cidades. Tardei a ir pra faculdade[6 meses], mas estou aqui.
Nesses  6 meses de ócio musical percebi que a banda tinha mais fãs do que achávamos ter. Éramos reconhecidos através do apelido "o carinha da MegaDrive".
Esses 6 meses se foram. Passei numa universidade federal. Porto Velho não é tão má. Candeias do Jamari, onde moro, que é. Minha vó mora aqui. Foi construído um quarto no fundo de quintal dela e atualmente moro lá. Trouxe comigo minha guitarra e meu violão. A UNIR está de greve. Ócio novamente. Quando estou no meu quarto/casa me vejo cercado de tédio e inutilidade. [To sem TV e sem pc, por isso...]
Porto Velho me deu um grande presente. Letícia. Ela me faz bem. Mas não posso estar com ela todo tempo.
Quando não estou com ela me vejo novamente na vaga ilusão da razão. O que me resta? Guitarra e violão.
Não me lembro do ultimo dia em que deixei de tocar neles. É um ritual, um hábito, algo sagrado. 
"Tocar guitarra deixou de ser um hábito pra ser uma fuga do tédio. Um vício. Um antídoto."
Não toco bem. Engano bem.  Mas nada disso importa quando são só meus dedos, as cordas e minha inspiração. Me transporto para uma dimensão onde a musica é o ar, a luz, a vida. Fazer musica é uma arte, e como toda arte sempre haverá um Marcel Duchamp para estragar tudo.
Dentre as coisas que tenho certeza que farei até morrer estão: respirar, amar minha família, assistir bons filmes, ler bons gibis e tocar guitarra e violão.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Era uma vez uma banda chamada Guns N' Roses...

poha cara....o Guns me ensinou a gostar de rock, o Slash me ensinou que uma les paul é algo realmente foda. Claro que o tempo passa e blá blá blá....mas cara do céu....o Axl não aguenta mais e ninguém tem coragem de falar isso pra ele. Acabo de desistir de assistir o "show" do atual Guns N' Roses. Prefiro assistir meus videos da formação original.
[Darei um Ctrl+tab ao invés de alt+tab nesse papo ae]
O Slash é foda.......o cara ta com o álbum solo dele a todo vapor....com musicas novas/fodas e com participações prá lá de animadas [ narrador de sessão da tarde ]. O Slash ta se virando muito bem fora do berço Guns dele. Claro que hora ou outra ele toca grandes clássicos, mas poxa....o cara pode e deve tocar os grandes clássicos cara....é foda de ouvir. Enfim....Axl ta gordo, sem pulmão, parece uma senhora.....blá blá blá. Slash ta bem melhor que ele.
Axl e Mick Jagger são iguais. Jagger é mais esperto só. Ele não se dá bem com o Richards, mas suporta ele pela grana. O público agradece, claro. Mas o Axl.....é otário.Imagina só se juntasse a formação original em turnê mundial?? NUSSS,  ganhariam oceanos de dinheiro. Dai o Axl poderia até fazer uma lipo.
Enfim....acho que é só isso. Tudo culpa do Axl, aquele gordo desgraçado. kkkkkkkk

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

pretérito mais que perfeito, prefiro o presente do indicativo de um futuro fodasticamente melhor.

Dia estranho. Sempre fui tímido. Nunca cheguei numa menina. De repente o passado bate minha porta trazendo biscoitos e leite. Hoje tenho tudo o que eu poderia querer...Doritos, Pão de queijo, Mocoquinha de chocolate branco....O Passado foi carinhoso...passou por tempos difíceis....passa ainda. De certa forma me importo, pois foi algo muito especial pra mim. Não existe duvida de que não estou no presente/futuro pra esquecer o passado. Esqueci o passado à duras penas...mas sobrevivi. Antes achava que nada superaria o que tinha passado....me prendi nun mundo cheio de lembranças e sofrimento.
Acabo de ter outra conversa "amigável" e "amistosa" com os erros do passado. Não apagarei o que escrevi. Só quero que fique claro que o que era estranho ficou estranhamente claro. Algo que insiste em erros do passado....insiste em hipóteses infundadas e anti-embasadas de que o futuro era nosso e de mais ninguém. Nós contra o mundo e blá blá blá.
Quero que seja feliz, passado.Lembro com carinho de vc, mas o presente/futuro é fodasticamente melhor. Sei que ainda baterás na minha porta, passado, mas quero que saiba que estarei lhe esperando, com duas cadeiras e uma coca-cola...uma boa conversa com quem te conhece bem nunca é demais.
"Ainda te quero bem, só não te quero mais."

Incerto certamente duvidoso

Ah faz tempo que não posto e blá, blá quem se importa ?
Atualmente tenho vivido o dilema que é se foder em uma faculdade. Conflitos existenciais e inexistentes. A vida na correria nunca pareceu tão monótona, o cotidiano parece ser incerto e ao mesmo tempo me trazem certezas. Aprender a me dividir em pedaços e viver cada fatia minha. Pensar em viver a fantasia do passado me entedia e pensar no que pode vir pela frente me assusta. Não sabia que ter a certeza do que já foi era tão difícil, mais difícil ainda é encarar o que passou como um passado que nunca irá voltar. Enfim, me dá um alivio em dizer que sou isto que sou: A Incerteza, pois prefiro ser a dúvida constante do que ser a certeza mal interpretada. Prefiro não ter medo de errar do que ter a certo como o errado, prefiro viver tentando do que ser um vencedor fracassado, prefiro morrer perdendo do que ganhar injustamente, prefiro ser um mutável indeciso do que ser uma estatua errante. Nada sei, porém tenho o mundo a descobrir.  

quarta-feira, 13 de julho de 2011

E então é o dia do rock e o que você fez ?

E então hoje, dia 13 de Julho o aclamado dia do rock. O melhor gênero musical criado desde o nascimento da música (não desmerecendo o restante dos gêneros). O ritmo que abalou décadas, revolucionou gerações, mostrou ao mundo que a rebeldia e a anarquia podem ser cantadas e tocadas e também mostrou que letras inteligentes e melodias suaves mexem as suas emoções. Enfim, o rock de hoje, de ontem e de sempre. Aquele que você escuta no rádio, que você vê na TV, que você acha na internet ou porque não pagar para ter ?
O rock, assim como a evolução humana, passou por vários processos. De Elvis até Vaccines, o estilo musical derivou-se, criou seguidores fiéis e ainda sobrevive ao terror do século XXI. E não tem como falar de rock sem falar de blues, o começo de tudo. O mistério de Robert Johnson e seu blues diabólico, Son House e sua simplicidade extraordinária entre outros que construíram a base para o que seria o maior fenômeno mundial. Os anos 50 de Elvis Presley e seu jeito louco e inovador de dançar, Jerry Lee Lewis e seu piano em chamas, Johnny Cash e seu folk and roll que encantou até prisões, tudo isso e muito mais inspirariam os quatro jovens de liverpool, que em pouco tempo dominariam a cena musical e mostrariam um novo jeito de se tocar aquilo que se denominava rock. Os anos 60, a década dos Beatles. Impossível falar dos anos 60 sem ao menos mencionar o quarteto inglês que tinha um corte de cabelo estranho e um jeito único de tocar suas músicas. Começava assim a Beatlemania, fãs histéricas, grandes vendas e shows lotados. Sem deixar de mencionar na mesma década o surgimento de várias bandas importantes como The Who, Janis Joplin, Jimmy Hendrix entre outros, e é claro sem esquecer do grande festival, se não o maior, o Woodstock que aconteceu em 1969 e mostrou muitos artistas de peso. "Quem esteve no woodstock e se lembra de alguma coisa, não entrou no espirito da coisa".
Os anos 70 foram importantes para grandes movimentos e experimentos do estilo, o surgimento do punk e a continuação da psicodelia hippie dos anos 60. Bandas dessa época são Ramones, The Stooges, The Clash, Sex Pistols entre outros. Sem esquecer do começo do estilo alternativo, bandas começaram a jogar suas emoções e depressões em suas letras, bandas como Joy Division, The Smiths e Television. Os anos 80 vieram com seus tecladinhos irritantes e a fase colorida e alegre do rock, não o Restart não surgiu nessa época. Os sucessos de David Bowie, o inicio do Guns, a explosão do Aerosmith, enfim uma época bem diversificada. Já os anos 90 ficou conhecido como a época do Grunge e pós punk, o surgimento da MTV e as grandes produtoras procurando loucamente por bandas inovadoras. Até que surge o grande lance: Nirvana. A febre atingiu seu auge com o lançamento de "Nevermind" que já de inicio dava um recado aos grandes produtores, em Smell Like Teen Spirit: " Aqui estamos agora, nos entretenha". Sem falar nas camisas xadrez do Pearl Jam e no renascimento do alternativo com toda potencia, bandas como Sonic Youth, R.E.M,  e Smashing Pumpkins. E começa então o século XXI, e o que temos ? O surgimento do New Metal com Limp Bizkit, Linkin Park e Korn, um som de doer os ouvidos, não pela má qualidade, pois são bandas muito boas e sim pelo peso de suas músicas. O rock já parecia saturado e sem mais o que ser feito, até que em 2001 surge o fenômeno Strokes. O lançamento de "Is This It" fez com que a crítica dissessem coisas do tipo " A salvação do rock" " A melhor banda da década" e outras coisas do tipo. A febre Strokes já dura mais de 10 anos e sem perder a qualidade. Os anos 00 também mostraram bandas importantes como Franz Ferdinand, Wolfmother, Yeah Yeah Yeahs e outras. Em particular o maior surgimento dos anos 00 foi a dupla de Detroit que mostrou um novo jeito de fazer música, White Stripes na simples formação guitarra, bateria e voz conseguiu seu lugar merecidamente, autores da batida e cansada "Seven Nation Army" que hoje em dia existe em várias versões. Não da pra falar dos anos 00 sem esquecer da explosão da internet, o novo meio de se escutar e de fazer música. A primeira banda a se consagrar firmemente no meio através da internet foi o Arctic Monkeys, com o seus singles e cd Whatever people say i am thats what i'm not, seus hits como "Cigarette Smoker Fiona", " I bet that you look good on the dancefloor" e "Fake Tales of San Franscisco" abalaram as pubs e casas de shows Inglesas. E sem deixar de mencionar a parte brasileira do rock. O fantástico rock gaúcho de bandas como Cachorro Grande, Bide ou Balde, Superguidis e Cartolas. O ska rock hardcore do primeiro disco do Los Hermanos, o grande "bloco do eu sozinho" e seus carnavais sem fim. O inesperado de lugares inesperados, como Vanguart do Mato Grosso, Macaco Bong e seu silencio barulhento, também do Mato Grosso, Os Los Porongas e seu incerto estado do Acre, As Facas Voadoras e seu estado agropecuario do Mato Grosso do Sul. Enfim a qualidade vem de vários lugares.

Por fim, não existe dia do rock, todo dia é dia de ouvir rock. Let's be the rock and never roll !

sábado, 16 de abril de 2011

Electro Rock Strokiano dos anos 80 - Angles


Muito bem, ontem eu comecei o dia com uma vontade absurda de escutar o novo album do The Strokes. Como minha internet aqui em Itaqui é extremamente lenta, deixei baixando o cd durante uma noite. O que tenho a dizer é que The Strokes não perdeu a qualidade em nenhum aspecto, não mesmo, eles continuando sendo o quinteto nova iorquino que abalou o mundo no começo da década passada. Acontece que é o mal de ficar muito tempo sem lançar nada. Todos sempre esperam algo tão surpreendente como o " Is This It" e imagino que as coisas não sejam por aí, o tempo passa, as influências mudam, o som conseqüentemente muda.


O disco começa com "Machu Picchu", lembra muito as músicas do projeto solo do Julian. Uma batida lenta, com guitarras poucos distorcidas e um toquezinho chiclete lembrando um teclado. "Undercover of Darkness" tem a cara de single popular "Strokiana", assim como aconteceu com "Last Nite", "Reptilia" e "Juicebox". A música se encaixa perfeitamente no dois últimos albuns da banda. "Two Kinds of Hapiness" mais uma música que lembra as baladas oitentistas, só que sem tecladinhos melosos. No começo pareço estar ouvindo Joy Division, mas no refrão você vê: "Ah é Strokes". Se tem uma música que se encaixa perfeitamente no First Impressions of the Earth, ela é "You're So Right". Bateria que parece ser eletrônica, o baixo só marcando o compasso, Julian fazendo duas vozes. Também compatível no projeto solo do Casablanca. "Taken For a Fool", a música tirada do Room On Fire. Lembra coisas já feitas antes por eles, só que com mais "tecnologia". A prova de que Strokes foi tirado dos anos 80 para melhorar a nossa década é "Games". Agora sim, começo a ouvir uma influência nova. Parece que o tempo que o Fab passou com Little Joy resultou nas músicas "Call Me Back" e "Life Is Simple In The Moonlight", duas "bossas" tocadas em guitarras limpas e cantada na voz marcante do Casablaca. O ponto alto do album, a diferença primordial do Angles para os outros albuns. A música tirada do Is This It, sem dúvida nenhuma, é "Gratisfaction", é aquele tipo de música que você escuta o dia inteiro, repetidamente, e sai cantarolando depois. Pra finalizar "Metabolism", outra música que se encaixa no First Impressions.

Enfim o Album está muito bom, diferente, porém de qualidade indiscutivél. É bom ver que depois de todos esses anos a banda continua lançando novidades e tendências. Pena que sempre com a novidade vêm a avalanche de críticas.

Tenho dito (:

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ahhh a infância.

Ah .. A infância, nada como ter entre 6 e 15 anos (não que a infância seja só esse tempo) correr, brincar, não ligar para as lições da escola e outras coisas. Na minha infância a minha maior preocupação era em não perder Dragon Ball Z, e o ápice foi a luta do Goku contra o Freeza, foi o período mais sangrento da história. Naquela época desenho se resumia em Dragon Ball, Digimon, Pokémon, Samurai X e nos programas como Jiraya, Jaspion, Jiban, Esquadrão Especial Winspector entre outros. Eu não vejo sentido nos desenhos de hoje, ben 10, mansão mal assombrada do caralho a4, os padrinhos não sei o que e não sei mais que diabo que tem ... Fora que se você tivesse um PlayStation, você era o rei do bairro, geral ia na sua casa.

Faltar a aula era a maior maravilha do mundo, ficar em casa tomando todynho, deitado no sofá assistindo Tom e Jerry. A desculpa pra faltar era sempre a mesma "Mãe, to com caganeira". O momento mais "fucking yeah" era quando você fingia dor de cabeça na escola só pra ir embora pra casa e quando chegava em casa ia correndo ver TV.

Os aniversários antigamente tinham bolos de chocolate simples, mais com MUITO chocolate, bebida era tubaina e você sempre bolava uma estratégia muito bem planejada para roubar um brigadeiro antes do "Parabéns". É engraçado, na proporção que você vai crescendo seus presentes vão diminuindo, vão se reduzindo a quase zero. Acho que uma das razões para você procurar uma namorada é essa, ganhar presentes, não necessariamente de aniversário. Acho que todas as coisas legais que eu tenho eu ganhei da Priscylla, acho o caralho, tenho certeza. Te amo amor.

Enfim crescer é uma bosta, você ganha menos presente, você é mais cobrado e você vê que Dragon Ball continua foda e que nunca irá perder a graça, o Goku continua sendo o sayajin mais poderoso do Universo. MALDITO KAKAROTTO.


Tenho dito (: